5 de setembro de 2017



‘Não há jeito melhor de estrear no Brasil’, diz Alter Bridge, atração do Rock in Rio e São Paulo Trip

Itaici Brunetti
Atualizado em 1/09/2017

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(Foto: Carlos Amoedo) Alter Bridge

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Chegou setembro e podemos afirmar que será o mês mais rock and roll do ano. O Rio de Janeiro receberá a sétima edição nacional do Rock in Rio, do dia 15 a 24 na nova Cidade do Rock, e São Paulo presenciará a estreia do mega evento São Paulo Trip, de 21 a 26, no Allianz Parque, com shows de The Who, Aerosmith, Bon Jovi, Def Leppard, The Cult, Alice Cooper, Guns N’ Roses e muitos outros. O Alter Bridgebanda norte-americana formada por integrantes do Creed, também faz parte da escalação desses dois super eventos e conversou com o Virgula antes de embarcar no país.
Estive no Brasil com o Creed em 2012 e foi uma loucura. Pude sentir a paixão que os brasileiros têm pela música e espero que com o Alter Bridge não seja diferente“, relembra o baterista Scott Phillips por telefone. “Só de pensar nisso eu já fico muito animado, de ter a chance de mostrar o nosso trabalho pela primeira vez ao público do Brasil“, diz em tom empolgado.
Em 2004, durante uma pausa do Creed, Phillips junto com o guitarrista Mark Tremonti recrutaram os amigos Brian Marshall (baixo) e Myles Kennedy (vocal) para formar o Alter Bridge. Firmaram a carreira com cinco álbuns de estúdio e milhares de fãs conquistados pelo mundo, inclusive na América do Sul. “Imagino que temos muitos fãs no Brasil. As pessoas daí nos escrevem o tempo todo em nossas redes sociais, Facebook, Instagram e Twitter pedindo para irmos tocar no país“, conta o baterista e emenda: “Me sinto até mal em ter demorado tanto tempo para fazer shows aí. Mas o importante é que agora vai acontecer. É real!
E, será que os fãs brasileiros do Creed vão comparecer aos shows do Alter Bridge? “Não tenho certeza se todos os fãs de Creed são fãs de Alter Bridge“, responde Phillips. “Bem, imagino que muitos são, mas nós criamos a nossa própria legião de fãs. Muitos são bastante jovens e não pegaram a ‘explosão’ do Creed, por exemplo. Enquanto outros fãs acompanharam as duas bandas. Eu não sei, o importante será tocar músicas do Alter Bridge para quem quer que seja”, complementa.
No Rock in Rio o Alter Bridge tocará na mesma noite que Bon Jovi, e no São Paulo Trip dividirá o palco com The Who e The Cult. “Tanto o The Who quanto o Bon Jovi são responsáveis pela nossa existência. O The Who é responsável pela cultura do rock and roll, em especial às performances de palco. Pete Townshend nos ensinou como se portar em um palco e ser um verdadeiro rockstar, fazendo poses, pulando e destruindo seu instrumento de forma espetacular. Todos os guitarristas devem isso a ele”, diz Phillips. “No meu caso, crescer vendo o jeito único e maravilhoso de Keith Moon tocar sua bateria foi uma grande inspiração“.
Já o Bon Jovi elevou a posição de rockstar a outro nível. Para a minha geração ele foi muito importante“, continua sobre os ídolos com que irá tocar junto. “Sabe, estou muito feliz em ter essa oportunidade de tocar com essas duas bandas lendárias. Acho que não teria jeito melhor de estrear no Brasil com o Alter Bridge“, comemora o músico.
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(Foto: Austin Hargrave) Alter Bridge
Quando o assunto é direcionado ao Brasil, o baterista fica um pouco sem graça pelo pouco conhecimento que tem do país, mas é honesto na resposta: “Olha, não sei muito sobre a cultura brasileira, admito isso. Mas quando penso em Brasil logo penso em Sepultura, e principalmente no álbum ‘Roots’, que é incrível e fez parte da minha formação musical quando eu era mais jovem. Nós conhecemos os caras do Sepultura na estrada, em algum festival da Europa, não me lembro onde exatamente, e vimos que são pessoas bem tranquilas e diferente do som que fazem. São ótimos“.
Mesmo sabendo pouco sobre o Brasil, Phillips demonstra interesse e promete aproveitar ao máximo a sua vinda: “Não sei se teremos muito tempo para fazer turismo, mas quero andar pelas ruas, conversar com as pessoas que encontrar, conhecer a cultura de perto e relembrar a comida deliciosa que vocês têm. Ficar dormindo no hotel não será uma opção (risos)“.

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Se os astros da música pop fossem super-heróis, como seria o nosso mundo?

Itaici Brunetti
Atualizado em 25/02/2015

Liga Extraordinária do Pop
Se é verdade que a música pode mudar o mundo e torná-lo melhor (sim, é verdade!), podemos dizer então que os músicos são os nossos super-heróis, certo? Com letras, rimas e melodias, eles fazem o dia a dia das pessoas ser melhor e fortalece-as para enfrentar os desafios à sua frente. Partindo desse conceito (e viajando um tanto na imaginação), ficamos pensando quem seria quem no universo fictício dos quadrinhos. Então pegamos os maiores artistas pop da atualidade e os colocamos em trajes conhecidos superpotentes, que caberiam certinho na personalidade de cada um.
Imagine a Beyoncé com os poderes da Tempestade, dos X-Men? Ou a Rihanna vestindo a roupa da Mulher-Gato (Uau!!)? E se o Sam Smith fosse o Super-Homem e a Lorde a Hit-Girl? O céu é o limite! Mas como nem tudo é perfeito, existem os vilões também; aqueles astros da música que ADORAM criar picuinhas, lançar uma treta pelo Twitter e descer a lenha no colega de profissão em entrevistas (afinal, o que seria dos super-heróis sem os bandidos, né?).
Para que a parada fique mais divertida, listamos os superpoderes e as fraquezas de cada um, no maior estilo Super Trunfo(lembram do joguinho de cartas?), para que você possa imprimir e jogar com os bróders. Então abra sua mente e se joque nesse mundo de fantasia (mas com toques de realidade).
Para o alto e avante!





















(Ilustrações: Rafael Araújo)

‘Raul Seixas me deu um dos melhores presentes de aniversário’, relembra Marcelo Nova

Itaici Brunetti
Atualizado em 17/08/2017

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(Foto: Carina Zaratin)

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Um dos melhores presentes de aniversário foi Raul Seixas que me deu“, conta Marcelo Nova, do Camisa de Vênus, em exclusiva ao Virgula. “Raul morava ali na Rua Frei Caneca, em São Paulo, e no dia do meu aniversário, que foi pouco antes dele morrer, eu parei em frente ao prédio que ele morava. Então, ele desceu de pijama e sapato social (risos) e me deu o maior abraço no meio da rua, de presente. Foi a última vez que o vi e sempre me lembro disso todos os anos. Foi um presente, uma lembrança pra vida toda“, relembra o cantor que completou 66 anos nesta quarta, 16.
Além das lembranças da amizade dos dois, Raul deixou uma obra musical maravilhosa para a eternidade e Marceleza, como também é conhecido, faz questão de propagá-la. Neste sábado, 19, o Camisa de Vênus apresenta o show Toca Raul no Teatro Bradesco, em São Paulo, em que celebra o Maluco Beleza. “O show terá duas partes: na primeira apresentamos canções compostas por Raul, dele junto comigo e com Paulo Coelho. Na segunda são os hits do Camisa de Vênus elétrico“, explica o vocalista.
Como foi escolher as músicas de Raul para o repertório? Deu ênfase nas famosas? “Olha, não me preocupo com hits, não. Isso é muito subjetivo. Nem sempre os hits são as melhores canções“, diz Marcelo. “A minha abordagem para este show foi pegar a veia mais rock n’ roll de Raul e traduzir essa faceta para o palco. Por exemplo, no repertório não tem músicas como A Maçã,  Tente Outra Vez, ou Gita. Mas, tem Metamorfose Ambulante, Cowboy Fora da Lei, Al Capone, Rock das Aranhas, Aluga-se e outras“.
E, qual é a sua preferida do show?  “Não tem preferida. Cada canção narra uma situação diferente, traduz uma época, um período“.
No bate-papo, Marcelo também volta no tempo e relembra de sua época na Bahia em que a música de Raul já fazia parte de sua vida: “Pra mim, cantar músicas do Raul sempre foi meio que normal.  Eu canto essas canções mesmo antes de ter uma carreira. Nos anos setenta eu tive uma loja de discos em Salvador e durante às manhãs e tardes a música ficava rolando o tempo todo. E, em meio ao rock inglês e americano a trilha sonora era inevitavelmente Raul Seixas. Então, pra mim não é nada novo. Com o Camisa de Vênus isso só saiu de uma loja de discos e foi para o palco“.
Para terminar, um desafio para a imaginação: o que Raul, que completa 28 anos de sua morte no dia 21 de agosto, estaria fazendo se estivesse vivo? Estaria compondo? Lançando álbuns? Qual seria a sua posição diante da atual situação política do país? “Isso é exercício de futurologia e eu me nego a participar. Agora uma coisa é certa e salta aos olhos de qualquer um, é só observar a trajetória de Raul e ver que se ele estivesse aqui hoje ele continuaria sendo Raul Seixas”, diz. Sobre política, Marcelo é direto: “Na turnê que fizemos juntos. Raul usava sempre uma camiseta escrita ‘Vote Nulo. Não sustente parasitas”.
Então, já sabem: no show está mais do que liberado gritar ‘Toca Raul!’. 
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Os Paralamas do Sucesso: ‘Não há mais patrulhamento para o rock ter discurso politizado’

Itaici Brunetti
Atualizado em 15/08/2017

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(Foto: Maurício Valladares/ divulgação) Os Paralamas do Sucesso

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Em Medo do Medo, canção de Sinais do Sim, do novo álbum de inéditas dos Paralamas do Sucesso, Herbert Vianna canta: Eles têm medo de que não tenhamos medo. Medo de Deus e medo da polícia. Medo de não ir para o céu e medo da justiça”. Em exclusiva com o VirgulaJoão Barone explica a mensagem da letra: “É sobre a ameaça feita pelos grandes grupos e corporações, pelas forças obscuras que controlam a sociedade e a política. É sobre o que o medo é capaz de causar nas pessoas, do oportunismo que o medo gera, tanto no discurso conservador dos Bolsonaros da vida quanto no comércio gerado pela violência como a última ponta da corda. Isso gera o medo de não sairmos de casa, da bala perdida, e dos grupos que fomentam isso para tirar partido“.
A música, que é uma releitura da rapper portuguesa Capicua, é uma das poucas do disco que leva o tom de protesto, e Barone conta o porque: “A gente já evoluiu muito deste clichê do rock precisar ser contestador. O rock nacional já teve essa premência e hoje o rap e o funk fazem isso de uma maneira muito melhor e mais representativa. Não existe mais patrulhamento para o rock ter um discurso politizado“. O baterista continua: “Nós somos o resultado da nossa obra pregressa. Não precisamos fazer outra ‘Alagados’, ‘Óculos’, ‘Perplexo’ e ‘Luís Inácio e os 300 Picaretas’. Nós já fizemos isso tudo e não precisamos mais nos preocupar em se posicionar politicamente“.
Falando em rap, para produzir o álbum os Paralamas foram atrás de um dos produtores mais respeitados do gênero, Mario Caldato Jr., famoso por seus trabalhos com Beastie Boys, Planet Hemp, Marcelo D2 e Criolo. Porém, de beats e samples que permeiam o estilo o trabalho nada tem e é um dos discos mais rocker do grupo carioca, repleto de riffs e solos de guitarra. “Isso veio da visão do Mario, porque a gente carregou na nossa vertente rock e não tem nada mais rock do que guitarra (risos)“, brinca Barone. “O disco é o que é devido à mão do Mario. Demos carta branca a ele para interferir no que fosse preciso no nosso som e no que achasse conveniente, e ele colocou as guitarras do Herbert de uma maneira muito bem enquadrada, bem emoldurada e que ficou bastante presente no resultado final“.
Sinais do Sim, lançado em agosto, chega após um período de oito anos sem inéditas (o último trabalho foi Brasil Afora, de 2009) e Barone celebra esse momento e processo tão especial que é o nascimento de um disco: “É sempre uma alegria poder gravar material novo, que represente a nossa safra recente do que temos para dizer musicalmente e textualmente. E, para nós entrar no estúdio e gravar é sempre um momento mágico, um momento de muito prazer. Ao mesmo tempo é uma coisa meio breve, porque gostamos de ir com tudo já bem resolvido e alinhado. Então, quando entramos no estúdio as coisas acontecem muito rapidamente”. 
Para a arte gráfica, Raul Mourão, que já trabalhou anteriormente com a banda foi recrutado mais uma vez. “Como a experiência com o Raul tem sido muito positiva é uma coisa especial de se manter“, diz Barone. “Ele nos apresentou a capa, essa coisa bem clean com esse totem que tem quase 2 metros de altura, e a gente aprovou na hora, achamos o máximo. E sabe, preferimos essa visão externa para a criação da capa porque não temos a destreza de fazer a própria arte gráfica. Nós só apontamos o polegar pra cima ou pra baixo (risos)“.
Antes de finalizar o papo, não poderia faltar a pergunta mais óbvia: quais seriam os sinais do sim? “Olha, é difícil a gente ver os sinais do sim, mas eles representam que a gente precisa acreditar em alguma coisa. A gente não tem plano B aqui na Terra, não podemos fugir para Marte, nem para a Lua. Temos que cuidar do nosso planeta. Esses são os sinais“, finaliza Barone.
 Capa de Sinais do Sim
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The Get Up Kids renega o emo e adianta sobre shows no Brasil: ‘Muitas músicas para cantar’

Itaici Brunetti
Atualizado em 10/08/2017

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(Foto: divulgação) Get Up Kids

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Certa vez a Rolling Stone EUA escolheu os 40 melhores álbuns de emo de todos os tempos, e Four Minute Mile, do The Get Up Kids, constava na lista. O disco de estreia do grupo, lançado em 1997, influenciou o que viria a se tornar o gênero anos depois, que acabara sendo deturpado e levado ao extremo exagero após os anos 2000 com bandas que surgiram, causando muita discussão sobre o estilo. Porém, em exclusiva ao Virgula, o vocalista e guitarrista Matt Pryor discorda de ter influenciado a geração emo e diz que não tem nada a ver com isso quando questionado: “Não. Nós somos apenas o The Get Up Kids. É isso!”.
O grupo norte-americano chega ao Brasil em setembro para três shows: dia 2 no Carioca Club, em São Paulo, 3 no El Toro Pub, em Porto Alegre, e 5 no A Autentica, em Belo Horizonte. Direto e de palavras econômicas, Matt conta o que espera dessa turnê: “Será a nossa primeira vez no Brasil. Honestamente não tenho ideia do que vou encontrar, mas estou muito ansioso“. Dos shows ele adianta: “Os fãs terão muitas músicas para cantar“.
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(Foto: reprodução/Facebook)
Das bandas alternativas que nasceram nos anos noventa, e que também transitavam pela cena de hardcore local, o The Get Up Kids, ao lado do Sunny Day Real Estate, era uma das poucas que ainda não tinha se apresentado no país, coisa que levou mais de 20 anos para se concretizar. “Nós tentamos ir ao Brasil por anos e anos, mas não aconteceu por muitos motivos. Precisou de tempo para funcionar financeiramente“, revela Matt.
Em 2005 a banda deu um tempo. Retornou em 2008 e daí não parou mais, para alegria dos fãs. O último álbum de estúdio que lançaram é There Are Rules, de 2011, e se depender do grupo o próximo trabalho de inéditas vai rolar, sim, mas não se sabe quando. “Nós estivemos compondo, mas o processo está lento. Todos nós temos muitas outras coisas em nossas vidas. Contudo, isso acontecerá“, afirma o vocalista.
Do mais, Matt revela que aproveitará seu tempo livre no Brasil para conhecer melhor a nossa cultura: “Eu não sei muito sobre o Brasil, mas estou muito ansioso para ver as bandas que vão tocar conosco nos shows. E, como nunca estivemos aí antes, acho que todos nós queremos explorar ao máximo possível“.
Quem duvida que eles vão querer voltar o quanto antes?
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7 de agosto de 2017

Phoenix lança ‘Ti Amo’, vem ao Brasil e diz: ‘Após atentados, queremos levar amor às pessoas’

Itaici Brunetti
Atualizado em 7/06/2017

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(Foto: divulgação/ Antoine Wagner Studio)

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Pelo telefone, Christian Mazzalai, guitarrista da banda francesa Phoenix, conversou com o Virgula e demonstrou estar passando por um momento de alegria e preocupação ao mesmo tempo. A parte empolgante é que o tão aguardado novo álbum, de nome Ti Amo, será lançado mundialmente nesta sexta, 9, e também porque foi anunciado que o grupo vem ao Brasil como atração principal do Popload Festival 2017, em 15 de novembro. A tensa é que após os recentes atentados em Manchester e Londres, e em Paris em 2015, os europeus andam com medo.
Quando aconteceu o ataque ao Bataclan, todos nós ficamos muito assustados. Então, pensamos em fazer um álbum pra cima, que possa levar amor às pessoas“, fala Mazzalai. “Queremos que as nossas músicas sejam um tipo de caminho, de viagem, para que as pessoas possam procurar e se sentirem encorajadas com a vida, perdendo o medo de que algum outro ataque possa acontecer a qualquer momentoSabe, a música é uma das coisas mais bonitas que temos e precisamos usá-la. Espero que possamos inspirar as pessoas a seguirem com suas vidas normalmente“, diz ele sobre um dos porquês do título significar “te amo” em italiano. O outro é porque estão sempre apaixonados, revela.
Sobre a sonoridade do álbum, o guitarrista adianta um pouco do que os fãs podem esperar: “Usamos bastante sintetizadores e também alguns instrumentos acústicos. Pra mim, é o álbum mais complexo que fizemos, mas continuamos soando como Phoenix: a minha guitarra está lá, a voz de Thomas Mars está lá. É um disco sincero“.
Quando o assunto muda para Brasil, o músico francês eleva o tom e se mostra empolgado em poder voltar ao país: “Esta turnê está sendo única. Estamos fazendo um setlist especial. Tem bastante músicas de Ti Amo, tem as conhecidas e também umas que não costumávamos tocar. Estamos com uma configuração de luzes no palco que eu gosto bastante. Pretendemos levar o mesmo show ao Brasil. Vocês vão se divertir“, e relembra: “Da última vez que estivemos em São Paulo, tocamos no Lollapalooza, o show foi enorme e depois fomos a um clube curtir. O Julian Casablancas [dos Strokes] estava lá e ele foi bem legal com a gente. Foi incrível, um dia perfeito no Brasil“.
Para quem está habituado com os shows do Phoenix, sabe que o vocalista Thomas Mars, mesmo com a postura quase estática no palco, tem a mania de se jogar na plateia e ‘nadar’ sob às pessoas em determinado momento da apresentação, levando o público à loucura. Porém, Mazzalai conta que não é bem assim que funciona: “Isso não acontece sempre. Não fazemos planos. É uma coisa da cabeça do Thomas; se o show estiver fantástico ele se joga na plateia. Se isso já aconteceu no Brasil é porque o show estava incrível”. Quem viu, confirma: estava mesmo.
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(Foto: reprodução)